A Polícia Federal está apurando crimes de abuso sexual infantojuvenil na internet.

Nesta quinta-feira (7), a Polícia Federal iniciou novas fases da Operação Carancho, com foco no combate à produção, armazenamento e compartilhamento de material relacionado ao abuso sexual infantojuvenil na internet.

Durante a operação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 14ª Vara da Justiça Federal/RN, em residências localizadas em São José de Mipibu, na região metropolitana de Natal. A ação resultou na apreensão de celulares e mídias digitais, que serão analisados por meio de perícia.

Os crimes em investigação estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, e suas penas podem somar até 18 anos de reclusão. Vale destacar que, com a recente alteração legislativa, a produção, venda, fornecimento, publicação ou facilitação da divulgação de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes passou a ser considerado crime hediondo, resultando em punições mais severas e maiores restrições durante o cumprimento da pena.

A Polícia Federal também investiga se os suspeitos, além de compartilhar e armazenar material, são responsáveis por crimes de estupro de vulneráveis e pela produção de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil.

O nome "Carancho" foi escolhido para a operação em referência a uma ave de rapina conhecida por sua habilidade de se adaptar a diferentes ambientes e por seu comportamento oportunista.

 


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